Adélio Bispo de Oliveira ao ser transferido de Juiz de Fora para o presídio federal de Campo Grande (Foto: Ricardo Moraes | REUTERS) |
Em carta enviada aos advogados nos últimos dias, Adélio Bispo de Oliveira, o homem que esfaqueou Jair Bolsonaro, disse que está triste por ficar distante da família e que gostaria de ser transferido para algum presídío próximo a Montes Claros (MG), onde seus familiares vivem. No entanto, a defesa demonstra certa preocupação em uma transferência, alegando risco de Adélio ser assassinado dentro de uma penitenciária comandada por alguma facção criminosa.
— Ele me mandou uma carta esses dias atrás. Me pediu para ficar em um presídio mais perto da família, mas por questões de segurança dele, eu quero que ele receba tratamento no presídio federal. Eu falo: o Adélio vai morrer se for transferido para fora de um presídio federal. Vão matar o Adélio — diz o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que teve o pedido deferido para que o agressor seja mantido em Campo Grande ao menos até o julgamento da ação penal que responde pela facada.
A necessidade de manutenção da integridade física de Adélio já havia sido um dos motivos que embasaram a decisão que transferiu o agressor do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), em Juiz de Fora (MG), para a Penitenciária Federal de Campo Grande, dois dias após o atentado, em setembro de 2018. A defesa trabalha agora com a ideia de mantê-lo em Campo Grande (MS) até o final da pena, caso seja condenado. O local possui manicômio judicial para tratamento.
Preso há oito meses, Adélio quase não recebeu visitas dos advogados e familiares no período em que está acautelado. A última vez que Zanone esteve em Campo Grande foi no ano passado. Ele teve contato apenas com psiquiatras e psicólogos que fizeram diversos exames psicológicos, que atestaram transtorno delirante persistente .
A banca de cinco advogados que defendem o agressor comemorou a decisão da Justiça Federal que atestou que o autor da facada em Jair Bolsonaro sofre de transtorno delirante persistente, que o torna inimputável criminalmente.
— Eu fico feliz, mostra que não somos picaretas. Nosso trabalho é sério. O Brasil inteiro está torcendo contra a defesa. Não temos nada contra o Bolsonaro. Pelo contrário, torço para que ele guie o Brasil no caminho social. A defesa não está aqui para fazer chicana. Trabalhamos com ciência e provas, e elas estão no processo — defende.
Os advogados chegaram a abrir mão da produção de provas, postulando pela absolvição sumária de Adélio, mas o pedido foi indeferido pelo juiz Bruno Savino, responsável pelo caso na 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG). Zanone afirma que a estratégia não muda com a imputabilidade.
O objetivo é a absolvição de seu cliente na ação penal e tratamento em um manicômio. Segundo ele, o resultado das avaliações de insanidade mental confirma o que disse nos últimos meses: seu cliente “é um doente e consegue conversar com Deus”.
Questionado sobre o movimento nas redes sociais sobre quem está financiando os cinco advogados que compõem a banca de defesa de Adélio Bispo, Zanone afirma que manterá a cláusula de confidencialidade até o fim.
Preso há oito meses, Adélio quase não recebeu visitas dos advogados e familiares no período em que está acautelado. A última vez que Zanone esteve em Campo Grande foi no ano passado. Ele teve contato apenas com psiquiatras e psicólogos que fizeram diversos exames psicológicos, que atestaram transtorno delirante persistente .
A banca de cinco advogados que defendem o agressor comemorou a decisão da Justiça Federal que atestou que o autor da facada em Jair Bolsonaro sofre de transtorno delirante persistente, que o torna inimputável criminalmente.
— Eu fico feliz, mostra que não somos picaretas. Nosso trabalho é sério. O Brasil inteiro está torcendo contra a defesa. Não temos nada contra o Bolsonaro. Pelo contrário, torço para que ele guie o Brasil no caminho social. A defesa não está aqui para fazer chicana. Trabalhamos com ciência e provas, e elas estão no processo — defende.
Os advogados chegaram a abrir mão da produção de provas, postulando pela absolvição sumária de Adélio, mas o pedido foi indeferido pelo juiz Bruno Savino, responsável pelo caso na 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG). Zanone afirma que a estratégia não muda com a imputabilidade.
O objetivo é a absolvição de seu cliente na ação penal e tratamento em um manicômio. Segundo ele, o resultado das avaliações de insanidade mental confirma o que disse nos últimos meses: seu cliente “é um doente e consegue conversar com Deus”.
Questionado sobre o movimento nas redes sociais sobre quem está financiando os cinco advogados que compõem a banca de defesa de Adélio Bispo, Zanone afirma que manterá a cláusula de confidencialidade até o fim.
— Essa pergunta, o nosso presidente vai se reeleger, vai terminar o segundo mandato, mas não vai descobrir quem é — Se a pessoa quer continuar com cláusula de sigilo, anonimato, o que eu recomendo, as ameaças que sempre foram direcionadas ao corpo jurídico do Adélio vão se voltar totalmente para essa pessoa. No fim, todos vão constatar que é uma pessoa do mundo religioso — afirma.
Segundo Zanone, o financiador segue devendo parte dos honorários acordados no início do processo, e que não tem contato com ele há três meses. Perguntado se poderia deixar o caso pela falta de pagamento, o advogado diz que pretende ir até o fim nesse caso, independentemente do pagamento.
— O que eu prometi eu vou cumpri até o final, independentemente de qualquer coisa — conclui.
Segundo Zanone, o financiador segue devendo parte dos honorários acordados no início do processo, e que não tem contato com ele há três meses. Perguntado se poderia deixar o caso pela falta de pagamento, o advogado diz que pretende ir até o fim nesse caso, independentemente do pagamento.
— O que eu prometi eu vou cumpri até o final, independentemente de qualquer coisa — conclui.
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