Foto: Reprodução / IstoÉ
Antes da audiência do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no Senado (veja aqui), parlamentares receberam um dossiê com casos antigos que provocaram pedidos de suspeição do então juiz. Um dos casos é de 2005, quando um criminoso, Tony Garcia, avisou a Moro que seu gabinete havia sido grampeado por ele e outro comparsa, o advogado Roberto Bertholdo. Com base nisso, o juiz autorizou a quebra de sigilo do advogado e só depois se afastou do processo.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, a conduta de Moro foi questionada na Justiça sob o argumento de que ele não poderia ter instruído a ação, já que era a vítima no caso. Ainda assim, Bertholdo teve todos os seus recursos negados no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já Garcia fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e permaneceu em liberdade.
A publicação afirma que procurou o ministro Moro para ouvir sua posição, mas ele não respondeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário