Francamente desanimadores os dados divulgados agora há pouco pelo IBGE sobre o desempenho dos setores de comércio e de serviços.
O primeiro, com Black Friday e tudo, cresceu 0,6% sobre outubro (na categoria “varejo ampliado”, incluindo automóveis, houve até uma queda, de 0,5%), o que pouco passou da metade do crescimento de 1,1% esperado pelo mercado, segundo a Agência Reuters.
Nos serviços – que compõem perto de 70% do PIB – houve queda de 0,1% em novembro sobre o mês anterior.
Com o recuo de 1,2% na produção industrial, uma trinca de indicadores desanimadora.
O reflexo foi uma imediata elevação do valor do dólar, que neste momento passa de R$ 4,16.
Como insiste-se sempre aqui, há mais foguetório em torno de uma retomada econômica – o presidente chegou a dizer, no Natal, que “a economia deslanchou” – do que dados concretos para que se diga isso.
PS. O Globo “descobriu” o que você leu aqui: o capital estrangeiro sai às enxurradas da Bolsa neste início de ano. A quantia você já leu aqui: R$ 4,6 bilhões noss primeiros dez dias corridos de 2020.
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