Questionado sobre a crise no PSL, o vereador Gabriel Menezes classificou como cachorrada todos os conflitos protagonizados pelos integrantes da legenda, inclusive o presidente da república, Jair Bolsonaro. Evitando a defesa até mesmo do deputado federal, Luciano Bivar, presidente nacional do PSL e com quem fez dobradinha na campanha para deputado estadual do ano passado, Menezes foi taxativo ao lembrar que a Justiça deve ser igual para todos.
“Quem for podre que se quebre. A minha Justiça não é seletiva, é para todos. Ninguém está acima da Lei. Se Bivar errou, se Gabriel errar, que com fé em Deus não errará, quem errou pague. A gente percebe é uma mudança no discurso das pessoas que defenderam o fim da corrupção, o fim da barganha política, o fim do jogo do toma lá da cá”, disparou.
Para o vereador do PSL, mesmo com as desavenças todos permanecem no partido por ter a maior fatia do financiamento público de campanha. “O presidente Bolsonaro se dizia contra o fundo partidário, nem recebeu o fundo partidário em sua eleição do ano passado. E agora essa briga é por quê? Só ano que vem serão R$ 312 milhões. Ninguém é tolo”.
Sem esconder a decepção Gabriel Menezes afirmou ainda que deixará a legenda na janela partidária. “Petrolina já entendeu que meu rumo será outro, lamentavelmente a legislação não me permite deixar o partido agora por conta da infidelidade partidária. Eu estou preso ao partido pelo menos até abril do ano que vem”.
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