Motoristas de transporte por aplicativo em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), realizaram na manhã desta terça-feira (22), uma manifestação, em prol da segurança e regulamentação da categoria. Semana passada um protesto já havia sido realizado.
Os motoristas saíram do parque Josepha Coelho, com o objetivo de chamar atenção da sociedade, a cerca da falta de segurança na região. A categoria decidiu sair às ruas após a tentativa de latrocínio contra o motorista Joel Victor da Silva Souza, de 21 anos na última quarta-feira (15) no bairro do Quidé em Juazeiro (BA).
Além disso, os motoristas não estão satisfeitos com o decreto de lei 073/2018 aprovado por unanimidade na Casa Plínio Amorim e sancionado pelo Executivo Municipal, em 20 de setembro de 2018. Segundo Jeferson dos Santos, eles se reuniram com a diretoria da Amppla, porém não houve nenhum avanço para a categoria.
“o decreto é importante mas não pode ser colocado goela abaixo, da forma que está, porque é um decreto tendencioso, ele privilegia outras categorias e acaba com a gente. Não existe isso, nós somos transporte particular. A gente tem que ter fardamento, que temos que ter rastreador ligado, com a prefeitura, que nosso carro se tiver sujo a gente leva multa”.
De acordo com o líder do movimento, na reunião com os integrantes da prefeitura, ele desafiou, que se leia algum item que beneficie os motoristas de aplicativo. “Não tivemos avanço, de goela abaixo, não vai não, vamos às ruas todos os dias, se tiver de sofrer as sanções vamos sofrer, mas nossa categoria não vai desistir”. Ele ainda relata que seus colegas são intimidados por taxistas diariamente, e que mesmo a AMPPLA e Infraero, sendo comunicadas, ninguém toma nenhuma atitude.
O protesto acontece de forma pacífica sem bloqueio das vias das duas cidades garantindo a mobilidade da população. “Pedimos mais segurança, pedimos ao policiamento que pare os carros de aplicativo. Pedimos ao prefeito, a Câmara de vereadores, que olhem para os trabalhadores, esse é ano de eleição, será que a gente não merece o peso político, alguma atenção? Estamos aqui de braços abertos. Queremos apenas ser tratados como devemos ser”.
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